O Boitatá, entidade fantástica da mitologia indígena, frequenta quase todos os livros sobre folclore. Da antiga serpente de fogo, que sobrevive ao dilúvio, ao Batatão, assombração dos charcos e matas do Nordeste, o mito passou por muitas transformações. Foi o Padre José de Anchieta o primeiro europeu a descrever o Boitatá, em 1560: “Há também outros (fantasmas), máxime nas praias que vivem a maior parte do tempo junto do mar e dos rios, e são chamados baetatá, que quer dizer “cousa de fogo” , o que é o mesmo como se dissesse ‘o que é todo de fogo’.” Baetatá deriva de duas palavras da língua tupi: mbay (coisa) e tata (fogo). No livro O selvagem (1876), o general Couto de Magalhães cita o Mboitatá, “gênero que protege os campos contra aqueles que o incendeiam; como a palavra o diz, Mboitatá é ‘cobra de fogo’.”
Informações sobre o Livro
Idioma : Português
Editora do livro : TAPIOQUINHA
Autor : Não Informado
Título do livro : LENDA DO BOITATA, A
Data de publicação : 30-12-1899
Gênero do livro : Não Informado
Peso : 300 g
Quantidade de páginas : 45
Ano de publicação : 1899
Altura : 30 cm
Largura : 23 cm

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